No vídeo que acompanha a intenção, o Santo Padre destaca os tempos difíceis que as famílias estão enfrentando hoje, marcados pelo estresse de um mundo em crise.
“A família tem que ser protegida”, é a premissa de Francisco. “Às vezes, os pais esquecem-se de brincar com os filhos.”
Com o ritmo de vida intenso, o Pontífice chama em causa a Igreja e o Estado.
“A Igreja tem que animar e estar ao lado das famílias, ajudando-as a descobrir caminhos que lhes permitam superar todas essas dificuldades.”
Colocar-se a serviço das famílias
Comentando esta intenção, o diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, padre Frédéric Fornos S.J., observa que os efeitos da pandemia continuam a ser sentidos em muitas partes do mundo.
“Existem muitas famílias necessitadas e inseguras sobre o seu presente e futuro no trabalho. Diante das dificuldades e enfermidades do mundo, como essas famílias podem ser acompanhadas?”, questiona o jesuíta.
O Papa nos lembra que “a família é a base da sociedade e a estrutura mais adequada para garantir às pessoas o bem integral necessário ao seu desenvolvimento permanente”.
Ao afirmar que os Estados têm a obrigação de proteger as famílias, Francisco enfatiza mais uma vez que a família não é simplesmente um assunto privado, mas um fato social.
“Neste tempo em que vivemos, as famílias precisam ser apoiadas, fortalecidas ‘acompanhadas com amor, respeito e conselho’.” Rezar por essa intenção, afima Pe. Fornos, “significa colocar-se a serviço das famílias, apoiar as associações que as ajudam a enfrentar seus vários desafios, uma vez que a verdadeira oração se encarna em nossas vidas”.
“Durante este mês de julho, dediquemos todos os dias um tempo livre para nossa família; cada pessoa sabe concretamente o que isso significa.”